quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ciência e tecnologia/Física


Todos nós sabemos o que são espelhos, já eles estão freqüentemente em nosso dia-a-dia. No entanto, aqui falaremos de outro tipo de espelho, um que provavelmente você não conheça tão bem: Os espelhos côncavos. Estes têm propriedades bastante diferentes dos que temos em nossas casas (os espelhos planos).
Se quiser vê-los em um espaço mais familiar basta pegar na cozinha uma colher (sim, uma colher) e perceber que a parte interna da mesma se trata, de nada menos que um espelho côncavo (e a parte externa é um espelho convexo).
Os espelhos côncavos pertencem a uma classe de espelhos denominada espelhos esféricos (espelhos que contém sua superfície refletora em formato de uma calota esférica). Se a parte espelhada da calota for à parte interna, então o espelho será côncavo (e se for à parte externa a espelhada, o espelho será convexo). 

Mas afinal qual é a grande diferença entres esse tais espelhos côncavos e os queridos companheiros do nosso cotidiano? É a formação de imagem, pois nos espelhos planos as imagens são virtuais, direitas e do mesmo tamanho, já nos côncavos a formação de imagem depende da posição do objeto a ser refletido, que pode possuir uma imagem real ou virtual, direita ou invertida e menor ou maior (todas essas geradas com posições diferentes em relação ao centro de curvatura, foco e vértice do espelho). 


Acima se pode observar uma imagem com reflexão real, invertida e menor. Se o objeto de reflexão estivesse em outra posição que não fosse a que se encontra nessa representação (antes do centro de curvatura), sua reflexão poderia ser diferente (poderia ser virtual, direita ou maior).
Mas qual a utilidade dos espelhos côncavos? Eles podem parecer a principio sem nenhum uso, porém têm diversas utilidades, sendo, a projeção de imagem 3D, apenas uma delas.
Na sala “Miragem” do museu visitado podemos perceber o uso e a importância dos espelhos côncavos na formação de imagem 3D, já que para isso são necessários dois destes sobrepostos, onde o foco de um coincide com o vértice de outro. O objeto é colocado sobre o vértice do espelho de baixo e é projetado no foco do espelho de cima onde há uma abertura, assim é projetada uma “imagem real”, ou seja, uma imagem em 3D que só podemos saber que é em 3D por sermos incapazes de tocá-la. .



Saindo do assunto dos espelhos côncavos, que tal falar um pouquinho sobre outro objeto, as lunetas? Elas são aparelhos de aproximação, utilizados para a observação de objetos distantes. Elas possuem (como o microscópio) duas lentes convergentes que são dispostas coaxialmente: a objetiva (com grande distância focal que proporciona uma imagem real e invertida) e a ocular (com distância focal menor que proporciona uma imagem virtual e invertida)
Mas o que as lunetas têm a ver com o Museu das Minas e do Metal?A ligação acontece em uma sala, “Chão de Estrelas”,onde há  minerais espalhados pelo chão e só conseguimos os enxergar através das lunetas miradas para o chão, onde se encontram os minerais a serem observados.
   

E as miragens, o que você pensa que são? O que sabe a respeito? As miragens são nada mais, nada menos que fenômenos ópticos reais que acontecem normalmente em dias ensolarados, quando há um pequeno desvio das luzes refletidas por algum objeto, esse desvio é chamado de fenômeno de refração (Quando um feixe de luz passa de um meio mais refringente para um menos refringente). Miragens costumam aparecer principalmente em desertos, asfaltos e em alto mar. Ou seja, a palavra “Miragem” nomeia ironicamente a sala da museu, já que não se trata de miragens e sim de imagens 3D.






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